Energia: de gasto mensal à Investimento Futuro

O funcionamento das células fotovoltaicas que compõem os módulos são extremamente dependentes da entrada das partículas de luz, os fótons, em seu interior, onde ocorre uma reação química para a geração de energia.

Em geral, o efeito fotovoltaico ocorre a partir da luz solar. Desta forma, uma célula fotovoltaica absorve os fótons, que são elementos na radiação do Sol. Estes fótons, por sua vez, liberam elétrons que fluem através das células e, assim, geram a energia elétrica.

Sobre o sol o sistema gera energia normalmente. Durante a noite como não há produção, o sistema fica em stand-by e o consumo se dá a partir da rede da concessionária de energia elétrica. Em dias nublados a produção de energia baixa bastante, porém durante o dia, ainda há produção de energia elétrica. Se nos dias ensolarados, você gerar mais do que está consumindo, esse valor excedente entrará para a rede de distribuição gerando créditos para que você use em até 60 meses.

Sim! Você pode gerar a energia em um local e utilizar os créditos gerados em outro endereço, na condição de que o local de geração e o de consumo estejam dentro da área de cobertura da mesma distribuidora e as contas de energia que entrarem no sistema de compensação estejam na mesma titularidade, mesmo CPF ou CNPJ.

Sim! Você pode compartilhar a energia gerada pela sua planta solar entre outros consumidores, gerando escalabilidade e economia por estar dividindo o custo gerado no projeto. Para tal, você você pode aderir ao sistema de geração compartilhada, criando um consórcio em que a divisão de créditos entre os participantes do consórcio seria definido em estatuto.

As legislações envoltas na regulamentação da Energia Solar no Brasil são regidas pela ANEEL. Segundo a Resolução Normativa nº 687 descrita pela mesma, o sistema fotovoltaico instalado em residências ou empresas é feito exclusivamente para compensar o consumo energético de sua própria fatura. Isso significa que não é possível vender a energia gerada para outras pessoas, mesmo que o seu sistema gere mais do que o utilizado em um mês.

O que pode ser feito é incluir outras contas de energia de mesma titularidade (CPF ou CNPJ) da unidade consumidora geradora (local onde está instalada a usina fotovoltaica) no sistema de compensação de créditos da energia excedente injetada na rede da concessionária ou verificar a possibilidade de criar um consórcio para que as pessoas interessadas em se beneficiar da geração possam fazer a divisão de créditos via estatuto do consórcio a ser criado.